Noticia: Corinthians mostra poder de reação e dupla de operários dá sustentação para ataque brilhar

O Corinthians enfrentava um cenário desfavorável: chegava abalado pela pior derrota da temporada, com menos tempo de recuperação que o rival e sob a pressão de um possível desligamento do técnico. Apesar disso, a equipe mostrou resiliência, venceu o Santos por 2 a 1 na Neo Química Arena e garantiu sua presença na final do Campeonato Paulista após cinco anos. A classificação foi impulsionada pelo trio ofensivo: Memphis, com sua sexta assistência na temporada, Yuri Alberto, que voltou a marcar, e Garro, novamente decisivo. No entanto, o destaque também vai para a dupla de volantes José Martínez e Raniele, que, recuperados de lesões, fizeram o trabalho tático essencial para permitir que os atacantes brilhassem.

Ramón Díaz optou por um 4-4-2 com losango no meio, reforçando o meio-campo com mais combatividade ao escalar a dupla de volantes em vez de Breno Bidon. A estratégia visava neutralizar Neymar, mas o craque foi poupado pelo Santos devido a um desconforto muscular. Além da dupla de volantes, a marcação ganhou solidez com a estreia de Fabrizio Angileri como titular na lateral esquerda.

O Corinthians saiu na frente aos 11 minutos, com gol de Yuri Alberto, e adotou uma postura mais defensiva, segurando as linhas e dificultando as investidas do Santos. Apesar da maior posse de bola do adversário, o Timão controlava o jogo, até que uma falha na marcação aérea permitiu o empate, com Tiquinho aproveitando um erro de Félix Torres e José Martínez.

A reação do Corinthians foi imediata. No segundo tempo, aos 10 minutos, Rodrigo Garro marcou um belo gol e colocou o time novamente em vantagem. A partir daí, o Timão administrou o placar com segurança, protegendo a área e neutralizando as principais ameaças do Santos, como Soteldo e Guilherme, exigindo pouco do goleiro Hugo Souza. A vitória consolidou a classificação e mostrou a capacidade de reação da equipe em um momento crítico.